Uma cena no ínicio mostra que o protagonista não gosta de seguir ordens. Uma cena com o pai mostra que o protagonista quer ser o oposto do patriarca dominado pela esposa. Tirando isso, não existem mais explicações para o comportamento violento e suicida do biografado. É um filme de ação vazio com muito sangue? Sim, mas só por não ser americano e estrelar o nervoso Vince Cassel, já vale o ingresso. Guardadas as devidas proporções, me lembrou Borsalino & Co., com Alain Delon, que é um clássico.
Soluções visuais mirabolantes e eficazes. Reverência ao cinema mudo. Interessante como o público no cinema faz mais barulho que os atores na tela que precisam celebrar um casamento sem que o exército soviético perceba. A magia na tela me lembrou Fellini...
KINO 3 - A Festa da Menina Morta, dir. Matheus Nachtergaele, Brasil, 2009.
Os planos sequência nem sempre fazem sentido no filme. Às vezes o diretor parece bem seguro e o filme desenrola bem, mas quando cisma de copiar o estilo de Cláudio Assis, ele se perde.
ANTENA - Som & Fúria, dir. Fernando Meirelles, Brasil, 2009.
Sem grandes inovações apesar de eficaz e engraçado. De original, somente o fato de duas personagens fumarem maconha sem serem taxadas de bandidas, perdidas ou loucas (coisa que 35 anos de novelas na Globo nunca mostrou).
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