terça-feira, 5 de maio de 2009

Vim, Vi, Curti (ou NÃO)

KINO: Synecdoche, New York/Sinédoque, NY, dir. Charlie Kaufman, USA, 2008: Um filme cabeça com um ritmo de filme comercial (como só os americanos sabem fazer). Existencialismo presente em cada frame. O melhor filme/roteiro de Charlie Kaufman.

An art film with a commercial film rhythm (like only Americans know how to do). Existencialism is present in every frame. The best Charlie Kaufman film/script so far.





BETAMAX: La Haine/O Ódio/The Hate, dir. Mathieu Kassovitz, France, 1995:

Retrato profundo da xenofobia e exclusão no subúrbio de Paris. Apesar da interpretação fraca de Hubert Koundé as vezes nos tirar um pouco do filme, Vince Cassel dá show e a direção é tão boa que esquecemos tal detalhe. A cidade luz não existe aqui.

Profound portrait of the xenophobia and exclusion in the suburbs of Paris. Even though Hubert Koundé delivers a weak performance that sometimes removes you from the story, Vince Cassel is spectacular and the direction is so good that we forget such detail. The city of lights does not exist here.


ANTENA: Força Tarefa, dir. José Alvarenga Jr., Brasil, Tv Globo, 2009:

Qualquer um que gosta de séries policiais, sabe que o foco tem que estar nos dramas da vida dos policiais/detetives. Os casos em si só existem para revelar ainda mais sobre os protagonistas. Não foi o que aconteceu no piloto desta série. O caso teve mais tempo no ar do que os protagonistas. E a resolução do caso acontece devido a uma denúncia e não ao trabalho de dedução e investigação dos policiais. Se bem que com a polícia brasileira, só assim mesmo para solucionar um caso.

3 comentários:

  1. Daqui a pouco vc vai roubar o lugar do Rodrigo Fonseca, meu camarada!

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  2. vou aplicar-lhe um filme chamado eraserhead...nem a atuação de Breninho Porto em Zero Hora é melhor que o bebê-larva de D. Lynch. Quando vier em Viçosa a gente conversa.

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  3. Marcio, meu xará camarada, li teu comentário no meu blog e vi que o que havia escrito no seu te fez pensar. Bom... não se deixe levar pelas coisas que falo e/ou escrevo, pois em momento nenhum eu quis te criticar pelo fato de vc explicitar sua visão em relação aos filmes que assiste. Cada um tem suas impressões sobre as mais variadas manifestações de arte que nos invadem dia e noite. E o mais legal é a gente conseguir respeitar a opinião do outro, seja ela qual for e por mais difícil que isso possa parecer. Sem arrogância e sem querer impor suas ideias, claro. No mais, continue publicando suas críticas no seu blog. Eu curto ler todas. Aliás, tem uns filmes aí que eu nunca sequer ouvi falar e vc precisa me emprestar, rapá.
    Abs!

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